Pensamentos ao longo da leitura…
Comecei a ler o livro e não percebi a frase que li: “O Francisco nem queria acreditar no que os seus olhos viam”, depois percebi: no jardim das hortênsias começou a aparecer folhas, com letras impressas e lombadas de livros. Eu pensei logo que iam nascer livros.
O Francisco pensou em contar à mãe, mas como tinha muita imaginação, achou que a mãe ia pensar que isso era um truque. Nessa noite, ele foi ao quintal pensei logo que ia encontrar um livro, até agora não. À noite, demorou mais tempo do que era habitual a adormecer, sonhou com os seus livros preferidos. No dia seguinte, foi ao quintal e aquilo estava a tornar-se mais visível. Não contou nada a ninguém e na escola estava aluado e disseram-lhe que devia ter dormido com os pés de fora e a lua fez-lhe um feitiço.
Quando chegou a casa foi à Internet e não encontrou nada sobre o seu caso. Então foi ao quintal e finalmente apareceu um livro! O livro estava quente, eu pensei que era uma espécie de bebé. O Francisco guardou o livro na gaveta onde guardava a sua roupa de Inverno.
Até agora gostei do Francisco, não gostei dos amigos dele, só por estar distraído começaram a gozar com ele.
Os livros iam-se amontoando no quarto do Francisco, eu achei que a mãe ia descobrir, ela não descobriu. Que sorte! Mas perguntou ao Francisco o que eram aquelas vozinhas que vinham do seu quarto, mas não sabia que eram livros. A certa altura os livros já não cabiam na gaveta. Eu pensei que ia levar os livros para o jardim e levou mesmo, tentou enterrar os livros e encontrou o duende: a causa de tudo isto. O duende explicou história, disse ao Francisco, que o tio Bernardo tinha morrido e pediu para fazer aparecer os livros do tio Bernardo no jardim das hortênsias. O duende disse-lhe que o Francisco quando fosse adulto podia fazer uma biblioteca com o nome do tio Bernardo. Que lindo, não é? O Francisco queria ser escritor. Gostei muito deste livro.
Marisa Estanqueiro, nº 16, 6ºA
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